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POEMA A ELA

Ela não tem rosto nem [história]
É a representação [...] enigma,
A expressão das coisas, a gastura do tempo.
Ela é o tecido das carnes e as voltas do vento,
As ondas do som e o silêncio do escuro.

Ela é a falta de respostas e a origem [...],
As linhas, os pontos, [...] dúvidas.
Não há em cima, não [há] em baixo,
Nem temperatura, sensações ou dor.
Ela não possui olhos pra ver, e ainda assim conhece tudo.

Não há prazer, não há culpa nem vontade.
Ela está em tudo o que não se vê.
Esse poema foi traduzido da Tabuleta de Ela, uma inscrição em linguagem cuneiforme descoberta na antiga biblioteca de Assurbanipal em Nínive. Algumas partes do texto estão danificadas. A tabuleta de argila se encontra no Museu Nacional de Estudos Antropológicos. Foto abaixo (N21A53a)
Por motivo desconhecido não temos muito material sobre a crença nessa divindade, mas a Tabuleta de Ela tem o apoio visual da Tabuleta N32A53b, ainda sem nome, que foi encontrada em uma caverna na Mesopotâmia, atual sul do Iraque. Ela contém um retrato que os pesquisadores acreditam estar ligado a Ela:
Processo da arte
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Referências fotográficas
Ambientação da cena
Etapas do processo em vídeo
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